Promotor
Câmara Municipal de Oliveira do Bairro
Breve Introdução
No Reino da Abundância cresceu a princesa Beatriz com bastante fartura, rodeada de luxos tremendos, inúmeras criadas e demasiados vestidos. Estas riquezas exageradas tornaram-na numa mulher arrogante, vaidosa e desbocada, sendo incapaz de amar alguém ou de ser bondosa ou meiga com outra pessoa. Certo dia, vê-se obrigada pelo pai a casar com um príncipe, depois de rejeitar vários pretendentes com desculpas embaraçosas e insultos mordazes. Esse príncipe, o Nabo, é quem lhe vai mostrar o quão vazia é a sua vida, revelando-lhe que, em vez de malícia e birras de menina mimada, deverá cultivar no seu coração a humildade e a candura. E é através do perdão que a princesa descobre a sua verdadeira humanidade.
Na obra, Ilse Losa recorre a uma trama relativamente simples para falar de algo bastante complexo: a importância dos valores e da nossa relação e interação com os outros. Queremos contar a história da princesa Beatriz através do exagero das formas, espelhando o ambiente rico da corte em que ela vive e no qual se formou (comida farta, imensos criados,). Os figurinos servirão para amplificar as diferenças entre a princesa e as pessoas com quem convive, como as damas da corte, o rei, os criados e os seus pretendentes, realçando os contrastes e a forma como ela os vê e se relaciona com eles. Assim, será também visível a nível plástico a transformação que se vai dando na própria princesa ao longo da história, já que, à medida que se vai livrando da sua vaidade e insolência, também irá deixando para trás o peso das roupas que vestia e que, simbolicamente, lhe deformavam a forma de olhar o mundo e os outros. Os atores irão desmultiplicar-se nas várias personagens, das quais suprimimos as de menor relevância, de forma a manter praticamente intacta a integridade da obra de Ilse Losa.
Preços
Preço por pessoa 3 Eur